A Eckhart Tolle
Sem lista de desejos vãos,
sem nostalgias,
sem depressões camufladas de euforias,
sem a mente ruidosa
a acenar-me promessas enganosas,
quero um festejo diferente,
silente:
que abstraindo os sons dos reveillons,
em meio ao espocar dos fogos de artifício,
que eu sinta o medo que se apossa dos bichos
e amenize seus sofrimentos,
durante os explosivos barulhentos,
pedindo de presente ao final
do ensurdecedor festim,
que nada abafe o silêncio
que vive dentro de mim.
2015/2016