Leia-me no Yubliss: http://www.yubliss.com/blog/5993
Linkagem do meu envolvimento com coisas, animais e pessoas ao imenso frame hipertextual do mundo.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
terça-feira, 9 de novembro de 2010
POESIA COMENTADA
Acontece que estou com saudades de fazer postagens nesta seção (desde fevereiro sem nada ser acrescentado) e dá-se, também, que amanhã, 10 de novembro, falecia em 1972, no Rio, o poeta piauiense Torquato Neto. Unindo ambas as vontades, transcrevo, homenageando-o, uma das letras que mais me impressionaram no disco Tropicália, de Caetano. Só conhecia interpretado por ele; hoje, porém, procurando na Internet, ouvi-a por Nara Leão (vejo que Clementina de Jesus também gravou esta composição), e achei o arranjo musical muito sugestivo, além da própria Nara — uma atração à parte. Quem quiser ouvi-la, clique em: http://letras.terra.com.br/nara-leao/331159/
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DEUS VOS SALVE ESTA CASA SANTA
Torquato Neto e Caetano Veloso
Um bom menino perdeu-se um dia
Entre a cozinha e o corredor
O pai deu ordem a toda família
Que o procurasse e ninguém achou
A mãe deu ordem a toda polícia
Que o perseguisse e ninguém achou
Ó deus vos salve esta casa santa
Onde a gente janta com nossos pais
Ó deus vos salve essa mesa farta
Feijão verdura ternura e paz
No apartamento vizinho ao meu
Que fica em frente ao elevador
Mora uma gente que não se entende
Que não entende o que se passou
Maria amélia, filha da casa,
Passou da idade e não se casou
Ó deus vos salve esta casa santa
Onde a gente janta com nossos pais
Ó deus vos salve essa mesa farta
Feijão verdura ternura e paz
Um trem de ferro sobre o colchão
A porta aberta pra escuridão
A luz mortiça ilumina a mesa
E a brasa acesa queima o porão
Os pais conversam na sala e a moça
Olha em silêncio pro seu irmão
Ó deus vos salve esta casa santa
Onde a gente janta com nossos pais
Ó deus vos salve essa mesa farta
Feijão verdura ternura e paz
domingo, 12 de setembro de 2010
PRÊMIO BLOG DE OURO
- Dúvidas, incertezas e divagações... - http://urha.blogspot.com
- O Imaginário - http://poemasdemarciasanchezluz.blogspot.com
- Pedro Zeballos - http://pedrozeballos.blogspot.com
- Polimorfo Sintético - http://monicabanderas.blogspot.com
- Rogel Samuel - http://literaturarogelsamuel.blogspot.com
- Tarot Luminar - http://tarotluminar.blogspot.com
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- Travessia poética - http://travessiapoetica.blogspot.com
quarta-feira, 14 de julho de 2010
DIVAGANDO EM UMA QUARTA-FEIRA (DE) CINZA...
domingo, 27 de junho de 2010
"Presença literária 2010"
No Yubliss, minha coluna desta quinzena é sobre fogueiras — vocês já repararam como cada vez mais estamos escrevendo menos sobre temas juninos? O texto chama-se "Colocando mais lenha". Se quiser pular esta fogueira comigo venha, comente, e não deixe de assinar seu nome.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Esperando (literalmente) sentado
http://www.yubliss.com/blog/5993/post/7405
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Depois da tempestade virá mesmo a bonança?
Sobre as chuvas que fustigaram a cidade esta semana, me leiam no Yubliss:
http://www.yubliss.com/blog/5993/post/7188
terça-feira, 6 de abril de 2010
É plágio ou não é?
Outro dia, a escritora Isabel Furini me enviou por e-mail poemas de dois autores e me perguntou se, no meu entender, um deles poderia ser considerado plagiador do outro. Li e respondi que não, embora um deles achasse que tinha sido plagiado, porque ambos falavam de forma romântica do mesmo tema: amor. O gênero (lírico) era comum a ambos, mas esta era a única semelhança entre os dois. Isabel então me disse que estava havendo muita confusão neste sentido, e me deu idéia de escrever um texto a respeito. Não vou falar como advogada, pois era outra a minha área jurídica quando exerci a profissão. Porém vou me basear em uma interpretação que me parece sensata, fundamentada na própria Lei dos Direitos Autorais.
Leila Míccolis
quarta-feira, 24 de março de 2010
Você comemora alguma data? Qual?
Você gosta de cantar parabéns? De brindar? De festejar o Natal, a promoção de sua amiga, o seu próprio aniversário? Ou você se considera do tipo que ignora solenemente qualquer manifestação do calendário (menos o dia das contas, naturalmente...), ou se irrita com toda espécie de "Dia D"? Na crônica desta quinzena no Yubliss (que aniversaria este mês de março, inclusive), eu faço justamente essas perguntas. Quem quiser me ler, o link é: http://www.yubliss.com/blog//5993/post/7031
quarta-feira, 17 de março de 2010
Boas novas
e
este meu blog com rostinho diferente. Gostaram?
domingo, 14 de março de 2010
DIA NACIONAL DA POESIA
A comemoração nacional, de hoje, dia 14, é em homenagem ao nascimento do genial poeta romântico condoreiro Castro Alves, nascido em 1847 na cidade baiana de Currralinhos, que atualmente leva o seu nome.
Parabéns a todos os poetas que continuam resistindo e questionando o mundo através da visão poética, cujo sentido, para mim, continua sendo o da physis grega, ou seja, o da física que está em tudo e move o mundo, fazendo com que também reflitamos sobre a nossa essência, confusa e aturdida pela construção dos simulacros da realidade.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
POESIA COMENTADA
é avalizar um empréstimo novo
em Calcutá
sem nunca ter ido lá.
Ulisses Tavares
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Do siso ao riso ou Pisei no rabo do gato
O episódio me veio à tona quando,
há algumas semanas, ouvi alguém parodiar a mesma frase do italiano, só que se
referindo a um diretor de televisão brasileiro... Alfinetadas (alheias) à
parte, acho o humor essencial nas respostas, no trabalho e principalmente nas
artes. Desde criança ouvimos dizer: "muito riso é sinal de pouco
siso". Portanto, de alienação, de imaturidade. Começamos desta maneira
nosso aprendizado para a tristeza: mas, por quê tem que ser assim?
"O Nome da Rosa", de
Humberto Eco, gira em torno de um livro filosófico (extremamente sério) que
debatia justamente o riso. É que este, afrouxando a rigidez, exerce uma crítica
antiformalista e propicia um desmoronamento de dogmas, o que — para os ascetas
moralistas — levaria ao caos. Mais do que ameaça, um perigo mortal.
Há risos de zombaria, de desdém,
de pretensa superioridade, de falsidade, e vários outros intencionalmente
destrutivos; porém rir, ato exclusivamente humano — como a fala —, não pode ser
considerado um mal em si. No ocultismo, o riso é força poderosa contra certos
feitiços (lá vem cinema de novo: lembram-se, das Bruxas de Eastweek?). No
cotidiano, ele relaxa toda a musculatura e predispõe a pessoa a desamar-se, ou,
como diria Reich, a destensionar sua armadura corporal. Nietzsche afirmou:
"não acredito num homem que não saiba rir".
No Brasil, reaprendemos a rir em um
período paradoxalmente muito mal-humorado (talvez e principalmente por isso). A
partir de 1964, sobressaíram o humor negro dos cartuns, o humor corrosivo das
charges, dos quadrinhos, das tiras, do FBAPA (Festival de Besteira que Assola o
País, através do livro de autoria do jornalista Sérgio Porto). Esta prática
também atingiu a poesia, conforme expôs Nicolas Behr, um dos representantes da
Geração Mimeógrafo: "Sarcasmo sempre foi fundamental. Só ele tira este
ranço de capitanias hereditárias e acaba com o discurso e com a retórica na
poesia". Leminski também fala de "RIR", como característica
desta poesia que estreitou parentesco com o humor, em geral considerado
"estilo menor" em relação à poesia séria e intimista.
É compreensível, em uma sociedade
que privilegia mais a sobrevivência do que a vivência, que o riso, a alegria, a
busca do bem-estar assuste e por vezes seja até condenada; mas já é tempo de
entendermos a revolução do riso, vendo-o como uma postura lúdica saudável, e
até terapêutica, em vez de exaltarmos uma vida doentiamente carrancuda e
desprazerosa, embebida exclusivamente em lógica formal, mantida em formol.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
YuBliss :: Brincadeira e diversão são vida à parte?
http://www.yubliss.com/blog/5993/post/6478
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
POESIA COMENTADA
mas em toda a parte
há um número de heróis
que não sei meu filho
se escrevo a verdade.
domingo, 24 de janeiro de 2010
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
POESIA COMENTADA
de um peito de carne
para um peito de aço.
É a sétima arte equivocada
com a película da face
(endurecida).
A solidão é portadora de equívocos
É um corte ao norte do meu sonho.
E à leste dos meus planos e perspectivas.
já não dorme sem
o lexotan.
Neuróglios meus
de todos os dias
protejam minha
imunologia.
Mônica Banderas
=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=
Os dois falam de solidão, de formas diversas: enquanto no primeiro a solidão é calma, reflexiva e triste, no segundo ela beira a patologia, cujos remédios podem ser mais prejudiciais do que o próprio distúrbio — afinal, como já disse Freud, ser saudável é saber administrar nossa neurose diária. Nos dois há a inconfundível marca registrada de Mônica, a partir do título: Desaflito, um neologismo que logo associamos à fase posterior ao climax da angústia da separação; N. S. da Neuroglia, uma espécie de profanação do ritual da própria solidão humana, invadida e "curada" à força e à base de drogas e psicotrópicos, mesmo às custas de baixar-se a resistência ao sofrimento.
Foi muito difícil escolher apenas dois poemas, pois tenho um carinho muito grande por todos os que postei em Blocos. Então, minha sugestão é no sentido de que você conheça um pouco mais da obra desta poeta e artista plástica, de um lirismo que sempre nos surpreende pela sua originalidade, força e irreverência.
sábado, 9 de janeiro de 2010
Estreou hoje meu blog no Yubliss, a convite de Chico Abelha

Hoje, estreou "Além das Letras", meu blog dentro do Yubliss, e mais uma vez comprovo a simpatia e a generosidade da equipe: ninguém precisa cadastrar-se para participar dos blogs. Sinto-me extremamente contente. "— Mas, por quê?, afinal você já tem um blog, então não é nem o caso de vivenciar uma experiência nova ou inédita"... Engano. É sim, uma experiência nova e inédita para mim: uma coisa é você ter um blog através de uma rede social cujo única intenção é aproximar pessoas, outra é ser convidada a ter um blog dentro de um contexto que você admira, e que, de certa forma, já faz parte da sua vida há vários anos: quer em minha literatura ou em minha vida, há um bom tempo questiono paradigmas, parâmetros e modelos absolutos, buscando trilhar o caminho do equilíbrio, do prazer, da satisfação e da plenitude pessoal/profissional, contribuindo, também com minha alegria, para a melhora da saúde do planeta. Resumindo: tem horas que escrever me é muitíssimo gratificante, como agora. Estou feliz. Estou em Bliss...
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Algumas tradições do bolo dos reis
sábado, 2 de janeiro de 2010
MEU ANIVERSÁRIO
A primeiro de janeiro apareci,
mas a bem da verdade só nasci
bem depois do meu aniversário.
Assim mesmo, afirmar isso é temerário,
pois até hoje meu espírito se sente
ainda em nascimento permanente.
VI Encontro Nacional do Mulherio das Letras - Rio de Janeiro
VI Encontro Nacional do Mulherio das Letras. Participação especial entre as Mulherageadas: Rui de Habeurim de 18 a 22 de Outubro...